La presencia de alcohol en adolescentes víctimas de homicidio en Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v18i2.50164Palabras clave:
Homicidio, Adolescente, Trastornos Relacionados con el Alcohol, Consumo de Bebidas AlcohólicasResumen
El objetivo del presente estudio fue evaluar la prevalencia del examen toxicológico positivo (ET +) realizado post mortem y las características de las víctimas de violencia homicida, con edad entre 10 y 19 años en la ciudad de Belo Horizonte, Minas Gerais. Entre 2005 y 2009 se realizó un estudio descriptivo de base poblacional a partir de los datos obtenidos del Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM). Entre las 4.159 víctimas de todas las edades, 1.008 (24,2 %) tenían entre 13 y 19 años. Predominaban los varones (95 %) solteros (98,8) negros (81,2 %) con hasta 8 años de escolaridad (68,8%) muertos por armas de fuego (87,5%) en la vía pública (68,8%). En 80 casos (7,9 %) el ET fue positivo. La positividad del ET y el nivel de alcohol en la sangre aumentaban con la edad hasta los 18 años. Se destaca la semejanza entre las características de las víctimas adolescentes con ET+ y las de otras edades. Se subraya que no pudo determinar el tiempo transcurrido entre la agresión, la muerte y la autopsia. Ante el aumento de la mortalidad por agresión entre los adolescentes brasileños, los resultados del estudio indican que el uso de alcohol debe ser considerado como un factor que debe incluirse en las políticas públicas destinadas a reducir la violencia, con miras a la cultura de la paz.Referencias
Silva SED, Padilha MI. Atitudes e comportamentos de adolescentes
em relação à ingestão de bebidas alcoólicas. Rev Esc Enferm USP. 2011;
(5):1063-9.
Freitas EAM, Mendes ID, Oliveira LCM. Ingestão alcoólica em vítimas de
causas externas atendidas em um hospital geral universitário. Rev Saúde
Pública. 2008; 42(5): 813-21.
Organização Mundial de Saúde. Stratégie mondiale visant à réduire l’usage
nocif de l’alcool. Genebra: Organização Mundial de Saúde; 2010. 48 p.
Melo DLB, Cano I. Índice de homicídios na adolescência: IHA 2009-2010/
organizadores: Doriam Luis Borges de Melo, Ignácio Cano. Rio de Janeiro:
Observatório de Favelas; 2012.
Organização Mundial de Saúde. Salud de los adolescentes. Washington:
OMS; 2009. [Cited 2013 Dec 19]. Disponível em: http://www.who.int/topics/
adolescent_health/es/
Organização Mundial de Saúde. Classificação estatística internacional de
doenças e problemas relacionados à saúde. 10. ed. São Paulo: Universidade
de São Paulo; 2003.
Travassos C, Williams DR. The concept and measurement of race and their
relationship to public health: a review focused on Brazil and the United
States. Cad Saúde Pública. 2004; 20(3):660-78.
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada. O sistema classificatório de “cor ou raça” do
IBGE. Brasília; novembro de 2003. [Citado em 2013 dez. 20]. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0996.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Escolaridade da população de 15 anos ou mais -
Notas Técnicas. Censo 2000. [Citado em 2014 jan. 14]. Disponível em: http://
tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/censo/escadescr.htm
Carlini EA. VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas
Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes
Pública e Privada de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras, 2010. São Paulo: CEBRID
- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas,UNIFESP -
Universidade Federal de São Paulo; 2010.
Vieira DL, Ribeiro M, Romano M, Laranjeira RR. Álcool e adolescentes:
estudo para implementar políticas municipais. Rev Saúde Pública. 2007;
(3):396-403.
Minayo MCS. A violência na adolescência: um problema de saúde pública.
Cad Saúde Pública. 1990; 6(3):278-92.
Batista LE, Escuder MML, Pereira JCR. A cor da morte: causas de óbito
segundo características de raça no estado de São Paulo, 1999 a 2001. Rev
Saúde Pública. 2004; 38(5):630-6.
Cardoso AM, Santos RV, Coimbra Jr CEA. Mortalidade infantil segundo raça/
cor no Brasil: o que dizem os sistemas nacionais de informação? Cad Saúde
Pública. 2005; 21(5):1602-8.
Chor D, Lima CRA. Aspectos epidemiológicos das desigualdades raciais em
saúde no Brasil. Cad Saúde Pública. 2005; 21(5):1586-94.
Costa IER, Ludermir AB, Avelar I. Violência contra adolescentes: diferenciais
segundo estratos de condição de vida e sexo. Ciênc Saúde Coletiva. 2007;
(5):1193-200.
Keijzer B. Hasta donde el cuerpo aguante: género, cuerpo y salud masculina.
In: Cáceres C, Cueto M, Ramos M, Vallens S. (organizadores). La salud como
derecho ciudadano: perspectivas y propuestas desde América Latina. Lima:
Facultad de Salud Pública y Administración de la Universidad Peruana
Cayeta - no Herida; 2003.
Faria R, Vendrame A, Silva R, Pinsky I. Propaganda de álcool e associação ao
consumo de cerveja por adolescentes. Rev Saúde Pública. 2011; 45(3):441-7.
Souza ER. Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a reflexão
no campo da saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2005; 10(1):59-70.
Souza ER, Melo AN, Silva JG, Franco SA, Alazraqui M, González-Pérez GJ.
Estudo multicêntrico da mortalidade por homicídios em países da América
Latina. Ciênc Saúde Coletiva. 2012; 17(12):3183-93.
Soares Filho MA. Vitimização por homicídios segundo características de raça
no Brasil. Rev Saúde Pública. 2011;45(4):745-55.
Andreuccetti G, Carvalho HB, Ponce JC, Carvalho DG, Kahn T, Muñoz DR,
et al. Alcohol consumption in homicide victims in the city of São Paulo.
Addiction. 2009; 104(12):1998- 2006.
Melman J, Ciliberti ME, Aoki M, Figueira Júnior N. Tecendo redes de paz.
Saúde Soc. 2009; 18(Sup.1):66-72.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2014 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.