Stomas changing lives: facing the illness to survive

Authors

  • Amanda Rodrigues Coelho
  • Fernanda Silva Santos UberabaMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Hospital de Clínicas , Brasil
  • Márcia Tasso Dal Poggetto UberabaMG, UFTM, Curso de Graduação em Enfermagem , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v17i2.50231

Keywords:

Colostomy, Nurse, Qualitative Research

Abstract

This paper is an exploratory and descriptive field research with a qualitative approach, aimed at describing the changes in the daily life of stomized people and identify their ways of coping with their illness. The sample consisted of individuals with a permanent intestinal stoma for at least two years and who were enrolled in the Multidisciplinary Assistance Program for Stomized Patients (PAMPO in Portuguese). Semi-structured interviews were used, to collect data, which were recorded and later transcribed verbatim, producing a text for content analysis, as proposed by Laurence Bardin. Most colostomized individuals made changes in their way of life after the stoma creation, such as physical, psychological, and social changes caused by the loss of sphincter control and changes in body image, which led to the need to adopt strategies to adapt to new circumstances. Some people adapted well to these changes, while others had difficulties in dealing with such changes, resulting in psychological and physiological imbalances. Therefore, the adjustment or not to the problem stressors, in this case the creation of the stoma, influence the quality of life of stomized individuals. It is commonly observed that shortly after undergoing a surgical process, patients become enormously involved with taking great care of themselves, which they did not feel confident enough to do before. This is due to the aid offered by nursing care. It is also important to note that it is the nurse's role to intervene exclusively in the perioperative period, aimed at achieving the best possible adaptation for stomized individuals, encouraging the patient to face the chronic and permanent intestinal stoma, which demands continuous and long-term care from both the healthcare group and the interdisciplinary team.

References

Santos VLCG. A bolsa na mediação “Estar Ostomizado”-“Estar Profissional”:

análise de uma estratégia pedagógica [dissertação]. São Paulo: Escola de

Enfermagem da Universidade de São Paulo; 1996.

Gemelli LMG, Zago MMF. A interpretação do cuidado com o ostomizado na

visão do enfermeiro: um estudo de caso. Rev Latinoam Enferm. 2002; 10(1):34-40.

Júnior AM, Rocha JJR. Tipos de estoma. In: Crema E, Silva R. Estomas: uma

abordagem interdisciplinar. Uberaba: Ed. Pinti; 1997. p 43-4.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária Nacional de Assistência à Saúde.

Instituto Nacional do Câncer. Estimativas da incidência e mortalidades por

Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2008.

Kübler-Ross E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes; 1987.

Sonobe HM, Barichello E, Zago MMF. A visão do colostomizado sobre o uso

da bolsa de colostomia. Rev Bras Cancerol. 2002; 48(3):341-8.

Silva AL, Shimizu HE. O significado da mudança no modo de vida da pessoa

com estomia intestinal definitiva. Rev Latinoam Enferm. 2006; 14(4):83-90.

Dal Poggetto MT. Temáticas de aprendizagem de clientes colostomizados:

estratégias norteadoras da assistência de enfermagem [dissertação]. Ribeirão Preto:

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; 2002.

Silva G. Processo de enfrentamento no período pós-tratamento do câncer

de mama [dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Psicologia de Ribeirão Preto

da Universidade de São Paulo; 2006.

Lorencetti A, Simonetti JP. As estratégias de enfrentamento de pacientes

durante o tratamento de radioterapia. Rev Latinoam Enferm. 2005; 13(6):944-50.

Lazarus RS, Folkman S. Stress, appraisal and coping. New York: Springer

Publishing; 1984.

Barnabe NC, Dell’Acqua MCQ. Estratégias de enfrentamento (coping) de

pessoas ostomizadas. Rev Latinoam Enferm. 2008; 16(4):712-9.

Silva AL, Shimizu HE. A relevância da rede de apoio ao estomizado. Rev Bras

Enferm. 2007; 60(3):307-11.

Martins LM. Ensinando e aprendendo em grupo a enfrentar situações

enfrentadas como ostomizado [dissertação]. Florianópolis: Departamento

de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina; 1995.

Ravagnani LMB, Domingos NAM, Miyazaki MCOS. Qualidade de vida e

estratégias de enfrentamento em pacientes submetidos a transplante renal.

Estudos Psicol. 2007; 12(2):177-84.

Andolhe R, Guido LA, Bianche ERF. Estresse e coping no período

perioperatório de câncer de mama. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(3):711-20.

Seidl EMF, Trócolli BT, Zannon CMLC. Analise fatorial de uma medida de

estratégia de enfrentamento. Psicol Teoria Pesq. 2001; 17(3):225-34.

Pereira APS, Pelá NTR. Atividades grupais de portadores de estoma intestinal

definitivo: a busca da aceitação. Rev Enferm UERG. 2006; 14(4):574-9.

Bellato R, Maruyama SAT, Silva CM, Castro P. A condição crônica ostomia e

as repercussões que traz para a vida da pessoa e sua família. Ciênc Cuidado

Saúde. 2007; 6(1):40-50.

Folkman S, Lazarus RS, Gruen RJ, De Longis A. Appraisal, coping, health status

and psychological symptons. J Pers Soc Psychol. 1986; (50):571-9.

Santos JR, Enumo SRF. Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo1: seu

cotidiano e enfrentamento da doença. Psicol Reflex Crít. 2003; 16(2):411-25.

Michelone APC, Santos VLCG. Qualidade de vida de adultos com câncer

colorretal com e sem ostomia. Rev Latinoam Enferm. 2004; 12(6):875-83.

Brasil. Ministério as Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comitê Nacional de

Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resolução nº196 de 10 de outubro de

: diretrizes e normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres

Humanos. Brasília: MS; 1996.

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70; 1985.

Cezareti IUR. Ostomizado: reabilitação sem fronteiras? Ponto de vista do

enfermeiro. Acta Paul Enferm. 1995; 8(1):11-7.

Cassero PAS, Aguiar JE. Percepções emocionais influenciadas por uma

ostomia. Rev Saúde Pesq. 2009; 2(2): 23-7.

Dázio EMR. O significado do estoma intestinal entre homens: um estudo

etnográfico. [dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de enfermagem de Ribeirão

Preto da Universidade de São Paulo; 2008.

Farias DHR, Gomes GC, Zappas S. Convivendo com uma estomia:

conhecendo para melhor cuidar. Cogitare Enferm. 2004; 9(1):25-32.

Costa SPR. Perfil de qualidade de vida dos portadores de colostomia

[dissertação]. João Pessoa: Programa de pós-graduação em enfermagem da

Universidade Federal da Paraíba; 2007.

Souza SMA. Qualidade de vida em clientes ostomizados. Texto Contexto

Enferm. 1999; 8(1):121-50.

Cascais AFMV, Martini JG, Almeida PJS. O impacto da estomia no processo

de Viver Humano. Texto Contexto Enferm. 2007; 16(1):163-7.

Carvalheira C, organizador. Ainda posso levar uma vida normal? 2ª ed. Rio de

Janeiro: News Eventos e Promoções; 1999.

Santos VLCG, Sawaia BB. A bolsa na mediação “Estar Ostomizado”-“Estar

Profissional”: análise de uma estratégia pedagógica. Rev Latinoam Enferm.

; 8(3):40-50.

Santos FS, Dal Poggetto NT, Rodrigues LR. A percepção da mulher portadora

de estomia intestinal acerca de sua sexualidade. REME Rev Min Enferm. 2008;

(3):355-62.

Freitas AAS, Peres MF, Pereira L, Menezes MFB. Cuidando e promovendo

a adaptação do cliente com estoma na perspectiva da concepção de Roy.

Nursing. 2008; 11(125):461-7.

Bellato R, Maruyama SAT, Silva CM, Castro P. A condição crônica ostomia e

as repercussões que traz para a vida da pessoa e sua família. Ciênc Cuidado

Saúde. 2007; 6(1):40-50.

Gianini MMS. Câncer e gênero: enfrentamento da doença [dissertação]. São

Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2007.

Martins G, Cunha S, Coelho R. Estudo da aceitação da incapacidade em

doentes com Insuficiência Renal Crônica: comparação de duas escalas. Rev

Port Psicossomática. 2005; 7(1-2):53-8.

Menezes APS, Quintana JF. A percepção do indivíduo estomizado quanto a

sua situação. Rev Bras Prom Saúde. 2008; 21(1):13-8.

Krouse RS, Grant M, Rawl SM, et al. Coping and acceptance: the greatest

challenge for veterans with intestinal stomas. J Psychosom Res. 2009; 66:227-33.

De Paula MAB, Takahashi RF, De Paula PR. Os significados da sexualidade

para a pessoa com estoma intestinal definitivo. Rev Bras Coloproct. 2009;

(1):77-82.

Carver CS, Scheier MF, Weintraub JK. Assessing coping strategies: A

theoretically basede approach. J Pers Soc Psychol. 1989; (56):276-83.

Published

2013-06-01

Issue

Section

Research

How to Cite

1.
Stomas changing lives: facing the illness to survive. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2013 Jun. 1 [cited 2025 Apr. 24];17(2). Available from: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50231

Similar Articles

1-10 of 446

You may also start an advanced similarity search for this article.

Most read articles by the same author(s)