Percepções da equipe de enfermagem sobre os Médicos da Alegria e a hospitalização de crianças
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v12i2.50628Palavras-chave:
Equipe de Enfermagem, Enfermagem Pediátrica, Criança Hospitalizada, Terapia pela Arte, Hospitais de EnsinoResumo
Médicos da Alegria, iniciativa inspirada em princípios do programa Doutores da Alegria, apresenta-se como um trabalho artístico voluntário de um grupo de estudantes universitários da área da saúde, com a finalidade de favorecer o enfrentamento das situações-problema resultantes da internação de crianças em um hospital escola do interior paulista. Sob a perspectiva da equipe de enfermagem, com este estudo objetivou-se apreender as percepções sobre as medidas implementadas para minimizar o estresse e outras conseqüências negativas da hospitalização de crianças nesse hospital, buscando, especificamente, as percepções relativas a essa iniciativa. Por meio da abordagem qualitativa de pesquisa foram aplicadas 15 entrevistas semi-estruturadas. A técnica de análise de conteúdo/análise temática possibilitou a sistematização dos dados em dois temas, com seus respectivos subtemas: Tema 1. Medidas que contribuem para minimizar o estresse e facilitar a recuperação das crianças hospitalizadas: presença dos pais; vínculo e empatia da equipe com as crianças; recreação e classe hospitalar; tecnologia apropriada e equipe preparada e Tema 2. Médicos da Alegria na pediatria: brincando, fazem diferença na internação pediátrica; quando vêm, facilitam o trabalho da equipe; deveria haver mais integração entre todos. Conclui-se este estudo com sugestões sobre o aperfeiçoamento das medidas identificadas, especialmente em relação ao trabalho lúdico desenvolvido pelos Médicos da Alegria, dentre elas maior inserção da equipe de enfermagem nas brincadeiras.Publicado
01-06-2008
Edição
Seção
Pesquisa
Como Citar
1.
Percepções da equipe de enfermagem sobre os Médicos da Alegria e a hospitalização de crianças. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2008 [citado 4º de outubro de 2025];12(2). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50628