O modo de cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano: representações das famílias
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v13i4.50509Palavras-chave:
Confusão, Família, CuidadoresResumo
Esse estudo foi delineado de forma qualitativa e o objetivo foi desvendar as representações das famílias sobre o cuidar cotidiano da pessoa com transtorno mental. O cenário da pesquisa constituiu-se de quatro Centros de Atenção Psicossocial, situados na cidade de São Paulo/Brasil. Foram eleitos 22 cuidadores, partícipes dos grupos terapêuticos de família desenvolvidos, sistematicamente, nessas instituições e que moravam com o usuário no mesmo domicílio. Na abordagem aos sujeitos foram respeitados os princípios éticos de participação na pesquisa mediante assinaturado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Os achados foram coletados no período de junho a agosto de 2007, por intermédio de entrevistas, semiestruturadas, e submetidos à análise de discurso com esteio no referencial do materialismo histórico-dialético, possibilitando a emergência do seguinte tema: "O cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano das famílias". Para as famílias, o cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano demanda tempo e dedicação e, adiante da carência de uma rede social de apoio, representa sobrecarga emocional e financeira adicional, resultando em rupturas de vínculos e renúncia aos projetos de vida.Publicado
01-12-2009
Edição
Seção
Pesquisa
Como Citar
1.
O modo de cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano: representações das famílias. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2009 [citado 25º de abril de 2025];13(4). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50509