Teste do pezinho: a humanização do cuidado e do profissional

Autores

  • Ellen Dayane Cargnin Pimente Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Geisa do Santos Luz
  • Gina Bressan Schiavon Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina
  • Sandra Marisa Pelloso Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Departamento de Enfermagem
  • Maria Dalva de Barros Carvalho Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Departamento de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v14i1.50495

Palavras-chave:

Triagem Neonatal, Humanização da Assistência, Saúde da Criança

Resumo

O exame realizado pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) tem por objetivo triar, diagnosticar, tratar e acompanhar doenças congênitas. Preconiza-se apenas uma coleta por recém-nascido (RN), que deverá ser repetida em casos de indícios de positividade de alguma doença. Observa-se em alguns serviços a necessidade de recoleta por outros fatores, como a primeira coleta realizada antes do tempo preconizado, erro na coleta, no acondicionamento ou no tempo de envio das amostras. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar o cuidado prestado ao RN e à sua família por meio da coleta de material e registro do "teste do pezinho" em um Hospital Universitário do Paraná. Trata-se de um estudo observacional transversal, cuja população constituiu-se de todos os RNs nascidos de setembro de 2006 a outubro de 2007 no Hospital Universitário de Maringá e os internados que foram triados no período. Os dados de 975 RNs foram triados pelo PNTN, também no período. Nessa amostra, foram incluídos reconvocações para 2ª, 3ª e 4ª coletas, totalizando 110 (11,3%). Dessas, o percentual maior foi no setor Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), 72 (65,5%), seguido por ginecologia obstetrícia 20 (18,2%); semi-intensivo neonatal 11(10%); pediatria 7 (6,3%). O elevado número de 2ª, 3ª e 4ª coletas sem motivo registrado evidencia a necessidade de se repensar a humanização da assistência. Essas recoletas agridem física e emocionalmente o bebê e a família, bem como o profissional de enfermagem, que pode estar necessitando de um treinamento específico, que lhe dará segurança e como consequência estrutura para um cuidado efetivo e humanizado

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Publicado

01-03-2010

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Teste do pezinho: a humanização do cuidado e do profissional. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2010 [citado 6º de outubro de 2025];14(1). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50495

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