Úlceras por pressão em neonatos e crianças: perfil epidemiológico e clínico
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v14i2.50475Palavras-chave:
Enfermagem, Prevalência, Úlcera por Pressão, CriançaResumo
Os objetivos com este trabalho foram avaliar a prevalência de úlcera por pressão em neonatos e crianças no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), caracterizar o perfil sociodemográfico dos portadores de úlceras por pressão no período estabelecido, realizar a avaliação clínica das úlceras por pressão e identificar sua gravidade. Este é um estudo transversal desenvolvido no período de abril a maio de 2009 nas unidades de internação pediátrica do HC/UFPR. A indicação dos neonatos e crianças avaliadas foi realizada pelo enfermeiro responsável de cada unidade pediátrica. Utilizou-se um instrumento específico sobre as características sociodemográficas, localização anatômica e avaliação clínica da úlcera. Para a análise estatística, empregou-se o programa SPSS Statistics, versão 17.0. Foram identificados cinco neonatos/crianças portadores de úlcera por pressão, com prevalência de 8,06%. A média de idade foi de 2,25 anos (DP=3,02), o tempo médio de hospitalização foi de 21,4 dias (DP=19,08), com variação de cinco a 50 dias. As causas de hospitalização foram: insuficiência respiratória aguda associada à cardiopatia (1), broncopneumonia (1), pós-operatório tardio com infecção em acesso venoso central (1) e mielomeningocele (2). Quanto à gravidade, duas úlceras eram de Grau I, uma de Grau II, uma de Grau III e uma de Grau indefinido, localizadas na região occipital (20%), temporal (20%), nasal (20%), dorsal (20%) e polegar (20%). Observou-se a prevalência significativa de úlcera por pressão em neonatos e crianças. Estratégias de prevenção e a realização de novos estudos de incidência e prevalência nessa faixa etária podem diminuir esses númerosPublicado
01-06-2010
Edição
Seção
Pesquisa
Como Citar
1.
Úlceras por pressão em neonatos e crianças: perfil epidemiológico e clínico. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2010 [citado 9º de outubro de 2025];14(2). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50475