Prevalência de casos de depressão em acadêmicos de enfermagem em uma instituição de ensino de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v18i2.50165Palavras-chave:
Depressão, Estudantes de EnfermagemResumo
OBJETIVO: identificar os casos de depressão e os níveis de prevalência em acadêmicos de Enfermagem em uma instituição de ensino de Brasília. MÉTODOS: estudo de caráter exploratório descritivo, que compreendeu o período de outubro de 2010 a outubro de 2011, com amostra probabilística de 91 indivíduos, representando percentual de 30% dos alunos matriculados no curso. Foi aplicado um questionário, utilizando-se o Inventário de Depressão de Beck (IDB). O IDB é composto de 21 itens, incluindo sintomas e atividades em quatro graus de intensidade. RESULTADOS: a totalidade dos indivíduos pesquisados apresenta sintomas de depressão, sendo que 57 (62,6%) apresentaram níveis de depressão mínima; 23 (25,2%) situam-se na faixa de depressão leve a moderada; 10 (10,9%) relataram depressão moderada a grave e um (1,1%) manifestou quadro de depressão grave. CONCLUSÃO: os resultados obtidos contribuem para o avanço do conhecimento científico e como incentivo para a realização de novas pesquisas. Nesta pesquisa houve mais prevalência de depressão em acadêmicos na faixa etária de 17 a 23 anos, representando 70 (72,5%) participantes da amostra. Dos participantes da pesquisa, 85 (93,4%) eram do sexo feminino, revelando a prevalência feminina no curso de Enfermagem. Considera-se, assim, oportuno que a instituição de ensino coloque em prática um programa de suporte psicológico destinado aos acadêmicos.Referências
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