Flebite em acessos venosos periféricos de pacientes de um hospital do Vale do Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v18i2.50161Palavras-chave:
Flebite, Cateterismo Periférico, Cuidados de Enfermagem, EnfermagemResumo
A flebite caracteriza-se por uma inflamação aguda da veia, causando edema, dor, desconforto, eritema ao redor da punção e um "cordão" palpável ao longo do trajeto. Objetivou-se identificar a presença ou ausência de flebite em pacientes internados em um hospital geral, bem como os fatores que influenciam as complicações em punção venosa e o tempo de permanência dos cateteres intravenosos periféricos. Trata-se de um estudo prospectivo, quantitativo, do tipo descritivo-exploratório, que analisou 76 pacientes. Destes, 24 (31,6%) evoluíram com flebite, sendo que 10 (41,6%) foram classificados como flebite grau I, nove (37,5%) grau II, quatro (16,7%) grau III e apenas um (4,2%) como grau IV. O tempo de permanência do cateter variou entre três e 120 horas, com a média de 49 horas. A Enfermagem desenvolve importante papel na prevenção das complicações associadas à manutenção do acesso venoso periférico, devendo avaliar criteriosamente os riscos de flebite.Referências
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