Avaliação para riscos cardiovasculares em estudantes de enfermagem

Autores

  • Jiovana De Souza Santos João PessoaPB, Universitário de João Pessoa, Curso de Enfermagem , Brasil
  • Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício João PessoaPB, UNIPE, Curso de Enfermagem , Brasil
  • Karoline de Lima Alves João PessoaPB, Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Karla Fernandes de Albuquerque João PessoaPB, UNIPE, Curso de Enfermagem , Brasil
  • Ivoneide Lucena Pereira João PessoaPB, UFPB, Programa de Pós Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Iana Virgínia Bezerra Félix João PessoaPB, Universitário de João Pessoa, Curso de Enfermagem , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v19i4.50055

Palavras-chave:

Doenças Cardiovasculares, Fatores de Risco, Enfermagem, Estudantes de Enfermagem, Cuidados de Enfermagem

Resumo

Objetivou-se identificar os riscos cardiovasculares em estudantes universitários do curso de Enfermagem. Trata-se de pesquisa transversal de caráter exploratório e abordagem quantitativa, realizada no período de março a novembro de 2012, junto a 84 estudantes cursando entre o primeiro e o sexto período do curso de Enfermagem de uma Universidade do município de João Pessoa, PB. Como método, utilizou-se um questionário objetivo contendo dados sociodemográficos, antecedentes pessoais, familiares, dados clínicos e hábitos. Empregou-se ainda o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Quanto aos resultados, observou-se predominância de hábitos saudáveis e manifestações clínicas estáveis, no entanto, merece destaque a tontura em 33,3% (38), cefaleia em 40,5% (34), etilismo em 15,5% (13) e medicamento contínuo em 33,3% (28). Antecedentes familiares: hipertensão 72,6% (61) e diabetes 57,1% (48). Dados pessoais: hipertensão 14,3% (12), circunferência abdominal aumentada 36,9% (31) e insuficientemente ativo 67,9% (57). Há significância estatística (p<0,05) entre IMC e as variáveis: CA, antecedentes familiares e pessoais IAM e HAS, glicemia capilar e atividade física. Ainda houve significância na correlação entre a CA e: antecedentes familiares IAM e HAS, pessoais HAS e diabetes, atividade física e glicemia capilar. Pode-se observar possíveis fatores associados às doenças cardiovasculares em jovens estudantes de enfermagem, havendo a necessidade do cuidado individual para manutenção da saúde e qualidade de vida.

Referências

Mansur AP, Favarato D. Mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil

e na região metropolitana de São Paulo: atualização 2011. Arq Bras Cardiol.

; 99(2):755-61.

Nascimento LR, Molina MDCB, Carolina CP, Cunha RS, Mill JG.

Reprodutibilidade da pressão arterial medida no ELSA-Brasil com a

monitorização pressórica de 24h. Rev Saúde Pública. 2013; 47(2):113-21.

World Health Organization. Preventing chronic diseases a vital investment.

Geneva: World Health Organization; 2005.

Barros MBA, Francisco PMSB, Zanchetta LM, Cesar CLG. Tendências das

desigualdades sociais e demográficas na prevalência de doenças crônicas no

Brasil, PNAD: 2003-2008. Ciênc Saúde Coletiva. 2011; 16(9):3755-68.

International Physical Activity Questionnaire. [Citado em 2014 dez. 21].

Disponível em: http://www.ipaq.ki.se/ipaq.htm.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.

Arq Bras Cardiol. 2010; 95(1):1-51.

Oliveira JEP, Vencio S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2013-

Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: AC Farmacêutica; 2014.

Pereira P MG, Silva GA, Silva AEL. Lima DW, Geraldes AAR. Validação cruzada

entre o percentual de gordura mensurado pela absortometria radiológica

de dupla energia e a equação de Deurenberg em idosas. Rev Bras Geriatr

Gerontol. 2013; 16(4):681-9.

World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global

epidemic. Report of a World Health Organization Consultation. Geneva:

World Health Organization; 2000. p. 256.

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010. ABESO-Associação Brasileira

para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 3ª ed. Itapevi, SP:

AC Farmacêutica; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Resolução 196/96 do Conselho Nacional

de Saúde/MS sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa

envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 1996.

Ramis TR, Mielke GI, HabeycheI EC, OlizI MM, Azevedo MR, Hallal PC.

Tabagismo e consumo de álcool em estudantes universitários: prevalência e

fatores associados. Rev Bras Epidemiol. 2012; 15(2):376-85.

Paulino CA, Prezotto AO, Frias AC, Bataglia PR, Aprile MR. Sintomas de

estresse e tontura em estudantes de pós-graduação. Rev Equilíbrio Corporal

Saúde. 2010; 2(1):15-26.

Madureira VSF, Beltrame V, Schaefer K, Silva TG. Níveis de pressão arterial de

adultos jovens. Ágora Rev Divulg Cient. 2011; 18(2):30-52.

Moreira AD, Gomes CS, Mendes MSF, Gomes FSL, Meléndez JGV. Prevalência

e aglomeração de fatores de risco cardiometabólicos em população idosa

residente em área rural. REME - Rev Min Enferm. 2014; 18(4):801-7.

Feijao AMM, Gadelha FV, Bezerra AA, Oliveira AM, Silva MSS, Lima JWO.

Prevalência de excesso de peso e hipertensão arterial, em população urbana

de baixa renda. Arq Bras Cardiol. 2005; 84(1):29-33.

Oliveira CS, Stefane CA, Liziero L, Gabilan JG, Filho ACP, Guimarães FKO. A

prática de atividade física na cidade universitária da Universidade Federal de

Mato Grosso do Sul (UFMS). Ciênc Saúde Coletiva. 2011; 16(1):1489-96.

Silva GSF, Bergamaschine R, Rosa M, Melo C, Miranda R, Bara Filho M.

Avaliação do nível de atividade física de estudantes de graduação das áreas

saúde/biológica. Rev Bras Med Esp. 2007; 13(1):39-42.

Nascimento ESS, Ulbrich AZ, Panigas TF, Angarten VG, Carvalho TS.

Associação da hipertensão arterial sistêmica com fatores antropométricos e

prática da atividade física em escolares. Rev Bras Ciênc Saúde. 2013; 11(36):8-13.

Munaretti DB, Barbosa AR, Marucci MFN, Lebrão ML. Hipertensão arterial

referida e indicadores antropométricos de gordura em idosos. AMB Rev

Assoc Med Bras. 2011; 57(1):25-30.

Publicado

01-12-2015

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Avaliação para riscos cardiovasculares em estudantes de enfermagem. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2015 [citado 7º de outubro de 2025];19(4). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50055

Artigos Semelhantes

1-10 de 1593

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)