Acessibilidade e as cinco leis de Ranganathan

diálogo com a Biblioteconomia e a Ciência da Informação

Autores

  • Michelle Karina Assunção Costa Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-8419-2908
  • Dalgiza Andrade de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

O acesso à informação é um direito de todos os cidadãos. Considerando-se a multiplicidade de sujeitos informacionais, entende-se que é necessária uma reflexão acerca da acessibilidade informacional em bibliotecas. Essa reflexão contribui para que pessoas ouvintes, surdas, cegas, autistas, com deficiência física, múltipla, entre outras, possam ter acesso à informação, seja em meio impresso ou virtual. Tendo em vista esse cenário, realizou-se um diálogo das Cinco Leis de Ranganathan no contexto da acessibilidade na Biblioteconomia e na Ciência da Informação no Brasil. A partir desse diálogo, conclui-se que a temática é investigada em muitas linhas de pesquisas em Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação, estão presentes no cotidiano de trabalho do bibliotecário e se inter-relacionam em um movimento cíclico e dinâmico para democratizar a informação. Assim, entende-se que a leis continuam atuais podendo ser contextualizadas na perspectiva da gestão inclusiva para prover melhorias para as bibliotecas, permitindo que o bibliotecário reflita a respeito das suas práticas nesse contexto e que se aproprie da sua responsabilidade social, contribuindo, assim, para a eliminação de barreiras. Compreende-se como indispensável perceber os diferentes tipos de usuários e suas especificidades de acesso à informação e repensar as formas de processar, compartilhar e disseminar a informação.

Biografia do Autor

  • Michelle Karina Assunção Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

    Bibliotecária na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação Gestão e Organização do Conhecimento da Escola de Ciência da Informação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Ciência da Informação pela UFMG, especialista em Gestão de Pessoas pela FATEC-BH (2012) e Administração de Sistemas de Informação pela Universidade Federal de Lavras - UFLA (2005), graduada em Biblioteconomia com ênfase em Gestão da Informação pela UFMG (2002).

  • Dalgiza Andrade de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

    Professora Associada da Escola de Ciência da Informação (ECI)/Programa de Pós-Graduação em Gestão da Organização e do Conhecimento (PPG-GOC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da UFMG (2011). Mestre em Ciência da Informação (PPGCI/UFMG-2005). Bacharel em Biblioteconomia (Escola de Biblioteconomia/UFMG-1991). Líder da Linha de Pesquisa Arquitetura e Organização do Conhecimento (AOC/PPG-GOC). Avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do Ministério da Educação (MEC). Coordenadora do Programa Carro-Biblioteca/ECI (10/2013-10/2015). Tem experiência na área de Ciência da Informação e Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: recursos e serviços de informação, comunicação científica e estudos bibliométricos, pesquisa cientifica, bibliotecas públicas e bibliotecas escolares. Ministra disciplinas sobre Recursos e Serviços de Informação. Vice-Presidente, Membro da Comissão de Divulgação e Valorização Profissional e Membro do Grupo de Trabalho Parlamentar do Conselho Federal de Biblioteconomia - 18ª Gestão (2019/2021)

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Publicado

2022-03-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Acessibilidade e as cinco leis de Ranganathan: diálogo com a Biblioteconomia e a Ciência da Informação. (2022). Perspectivas Em Ciência Da Informação, 27(1). https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/pci/article/view/24988