Experiência de improvisação em dança

Autores

  • Mônica Medeiros Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil

Palavras-chave:

Improvisação, Cognição, Dança

Resumo

Improvisar coletivamente em dança implica compor com estruturas provisórias e flexíveis de movimento poético. Como abordar o conhecimento envolvido nessa operação estética? Aqui apresento uma reflexão especulativa sobre possíveis constituintes cognoscitivos da experiência da improvisação na dança.

Biografia do Autor

  • Mônica Medeiros Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil

    Porfessora Dra. de Estudos Corporais no curso de Teatro e no curso de Dança do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da  Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

Referências

BERTHOZ, Alain. The Brain’s Sense of Movement. Cambridge: Harvard University Press, 2000.

COWART, M. Embodied Cognition. Internet Encyclopedia of Philosophy, 2004. Disponível em: < http://www.iep.utm.edu/ >. Acesso em: 12 dez. 2010.

DAMÁSIO, A. R. O Erro de Descartes – emoção, razão e o cérebro. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.330 p.

DAMÁSIO, Antonio. O livro da consciência: a construção do cérebro consciente. Portugal: Temas e Debates-Círculo de Leitores, 2010.437 p

DE MARINIS, Marco. Corpo e Corporeidade no Teatro: da semiótica às neurociências. Pequeno glossário interdisciplinar. Revista Brasileira de Estudos da Presença, Porto Alegre, v.2, n.1, p. 42-61, jan./jun., 2012.

DEWEY, John. El arte como experiência. Barcelona: Paidós , 2008.

JACKSON, P.L.; DECETY, J. Motor cognition: a new paradigma to stydy self-other interactions. Current Opinion in Neurobiology, v.4, 2004, pp.259-263.

JAQUES-DALCROZE, E. L´1improvisación au piano. In: _____. Le Rythme, n°34, p.14, 1932.

KASTRUP, V. A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metáforas de la vida cotidiana. Trad. Carmen González Marín. , 3. ed. Madrid: Ediciones Cátedra, 1995.

LAYTON, W. ¿Por qué? Trampolín del actor. Fundamentos. Madri: 2011.

MUNIZ, M. L. La improvisación como espetáculo: principales experiementos y técnicas de aprendizaje del actor-improvisador”. 2004. 395 f. Tese (Doutorado em Teatro). Facultad de Filología y Letras, Universidad de Alcalá de Henares.

NÖE, A. Action in perception.Cambridge, MA: MIT Press, 2006.

RIBEIRO, Mônica M. Corpo, Afeto e Cognição na Rítmica Corporal de Ione de Medeiros: Entrelaçamento entre Ensino de Arte e Ciências Cognitivas. 2012. 318p. Tese (Doutorado em Artes)- Escola de Belas Artes, Belo Horizonte : Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.

TAYLOR, Diana. O arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Trad. Eliana Lourenço

de Lima Reis. Belo Horizonte: editor UFMG, 2013.

THELEN, E.; SCHONER, G.; SCHEIER , C.; SMITH L.B. The dynamics of embodiment: a field theory of infant preservative reaching. Behavioral and Brain Sciences 24, 2001, pp.1-86.

VARELA, F. J.; THOMPSON, E.; ROSH, E. The embodied Mind: cognitive science and human experience. Cambrige/London: MIT Press, 1993.

WISSINK, Geert. CREATIVITY AND COGNITION: A study of creativity within the framework of cognitive science, artificial intelligence and the dynamical system theory. Amsterdam, July 10th, 2001. Department of Psychology, University of Amsterdam. Supervisor: Saskia Jaarsveld. 2001.

Downloads

Publicado

2015-11-26

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Experiência de improvisação em dança. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, p. 162–172, 2015. Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15684. Acesso em: 26 jun. 2025.