Ser assistido pelo serviço de assistência domiciliar: uma rica experiência para o doente de aids e seu cuidador

Autores

  • Edna Lúcia Campos Wingeste EEUFMG; Faculdade de Pará de Minas; Belo HorizonteMinas Geais, Unidade Básica de Saúde em Belo Horizonte, Brasil
  • Aidê Ferreira Ferraz UFMG, Escola de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Básica

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v12i1.50649

Palavras-chave:

Assistência a Saúde, Família, Cultura, Assistência Domiciliar, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

Resumo

Trata-se de um estudo etnográfico cujo objetivo foi compreender a experiência de quem vivencia a internação domiciliar terapêutica na perspectiva de quem cuida e de quem é cuidado no Serviço de Assistência Domiciliar Terapêutica (ADT) do Hospital Eduardo de Menezes. Foi desenvolvido com 17 informantes, de ambos os sexos, com idade entre 25 e 65 anos, residentes em Belo Horizonte. Todos os doentes que tinham aids eram cuidados em suas casas pelo familiar cuidador de referência. A coleta de dados consistiu na associação da observação participante, como preconizada por Leininger, com a entrevista etnográfica, conforme Spradley. A análise dos dados obtidos fundamentou-se na proposição de Leininger para a pesquisa etnográfica. Da análise dos dados emergiram dez descritores culturais que permitiram a identificação dos subtemas: "Adoecer de aids: um processo transformador da vida e dos relacionamentos"; "O ADT proporciona tratamento humanizado e com suporte profissional"; e "A internação hospitalar: uma experiência difícil e complexa". Esses subtemas constituíram o suporte para o tema central: Ser assistido pelo ADT: uma rica experiência para quem cuida e para quem é cuidado. As reflexões sobre as entrevistas, os subtemas e o tema central foram essenciais para aprofundar o conhecimento sobre crenças, valores, sentimentos e necessidades de quem cuida e de quem é cuidado no ambiente domiciliar, participantes deste estudo. As angústias por que passaram os doentes e seus cuidadores no processo de adoecimento da aids e das freqüentes internações os levaram a perceber o ADT como fonte de apoio. A melhoria da qualidade de vida é atribuída pelos informantes como conseqüência dos cuidados prestados pela família e pela equipe do ADT.

Downloads

Publicado

01-03-2008

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Ser assistido pelo serviço de assistência domiciliar: uma rica experiência para o doente de aids e seu cuidador. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2008 [citado 25º de abril de 2025];12(1). Disponível em: https://periodicos-des.cecom.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50649

Artigos Semelhantes

21-30 de 1589

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>