O que aprendemos com o passado: Sin título, técnica mixta, revisado (2015), de Yuyachkani
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.26.1.49-66Palavras-chave:
Yuyachkani, performance, dramaturgia, conflito armado interno, teatro latino-americanoResumo
Neste artigo analiso a obra Sin título, técnica mixta (2004), do grupo cultural peruano Yuyachkani, chamando a atenção para a sua edição revisada (2015). As reflexões aqui propostas surgem da necessidade de apresentar uma revisão da montagem, a fim de pontuar de que modo ela, em termos estéticos, dá continuidade a uma tradição do fazer teatral que mistura e experimenta as variadas linguagens artísticas, com a finalidade de encenar memórias vivas e em movimento, e, em termos éticos, propõe um exercício de memória da história do país ao mesmo tempo em que coloca frente a frente às contradições e conflitos sociais na contemporaneidade.
Referências
ASSMANN, Aleida. A memória como ars e vis. Trad. Daniel Martineschen. In: ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Trad. Paulo Soethe. Campinas: Editora da Unicamp, 2011. p. 31-36.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Trad. Paulo Soethe. Campinas: Editora da Unicamp, 2011. 453 p.
CONTRERAS, Carlos; CUETO, Marcos. Historia del Perú. Desde las luchas por la independencia hasta el presente. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, 2007.
CORNEJO POLAR, Antonio. Una heterogeneidad no dialética: sujeto y discurso migrantes en el Perú Moderno. Revista Iberoamericana, University of Pittsburgh, v. LXII, n. 176-177, p. 837-844, jul.-dic. 1996.
ESPEZÚA SALMÓN, Dorian. ¿Cultura chicha? Crónicas Urbanas: Análisis y Perspectivas Urbano-Regionales, Cusco, Centro de Educación y Comunicación “Guaman Poma de Ayala”, v. 13, n. 14, p. 99-110, 2009.
GANDAMO, José Agustín de la Puente. Miguel Grau. Lima: Instituto Peruano de Estudios Historico-Marítimos, 2003.
GONZÁLEZ PRADA, Manuel. Páginas libres: horas de lucha. Prólogo e notas de Luis Alberto Sánchez. Cronologia de Marlene Polo. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1976. Disponível em: http://www.bibliotecayacucho.gob.ve/fba/index.php?id=97&back PID=87&begin_at=8&tt_products=14. Acesso em: 15 abr. 2015.
LEHMANN, Hans-Thies. Escritura política no texto teatral. Trad. Werner S. Rothschid, Priscila Nascimento. São Paulo: Perspectiva, 2009. 413 p.
LEMLIJ, Moisés; MILLONES, Luis. Las tablas de Sarhua. Arte, violencia e historia en el Perú. Lima: Fondo Editorial Sidea, 2008.
MACHER, Sofía. ¿Hemos avanzado? A 10 años de las recomendaciones de la Comisión de la Verdad y Reconciliación. Lima: IEP, 2014.
NORA, Pierre. Les lieux de mémoire. Paris: Gallimard,1984. v. I: La République.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo: Ed. 34, 2009.
RUBIO ZAPATA, Miguel. Un presente sin memoria nos condena a un presente empobrecido. Entrevista a Alberto Ñiquen. Revista Poder, Lima, ago. 2015.
RUBIO ZAPATA, Miguel. El cuerpo ausente (performance política). 2. ed. Lima: Grupo Cultural Yuyachkani, 2008.
SILVA, Víctor Francisco Castillo. Yuyachkani Sin título técnica mixta: teatro para la memoria. Lo Justo: Noticias de Cultura y DD. HH. Disponível em: http://lojusto.org.pe/eventos/eventos/yuyachkani-sin-titulo-tecnica-mixta-teatro-para-la-memoria-205. Acesso em: 20 dez. 2015.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Carla Dameane Pereira Souza (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).